Ameixa, pragas e Doenças

Os afídios, afídeos, pulgões ou piolhos-das-plantas são insetos diminutos que se alimentam da seiva de plantas, da superfamília dos afidoídeos, ou Aphidoidea (algumas fontes registam Apidoidea[1]) na divisão Homoptera da ordem dos Hemiptera. Cerca de 250 espécies constituem sérias pragas para a agricultura, floresta e jardinagem ao sugarem a seiva das plantas e servindo como vetor de transmissão de vírus[2]. Produtos aconselhados em protecção integrada ( Insecticidas e Acaricidas ).

Primeiro surgem pequenas bolinhas brancas que se mantêm praticamente estáticas nos caules mais próximos às folhas. Depois, as folhas começam a apresentar manchas e murchar. Logo em seguida, a planta perde vigor a ponto de, em casos extremos, morrer. Esse é um roteiro resumido de um típico ataque de cochonilhas, uma das pragas mais prejudiciais às plantas ornamentais. Embora minúsculos, medindo não mais do que 35 mm, esses insetos sugadores de seiva podem fazer grandes estragos, não apenas pelos nutrientes que rouba, mas também por secretar uma espécie de cera que facilita o ataque de fungos, diminui a capacidade fotossintética da planta e, de quebra, atrai formigas doceiras.Produtos Aconselhados em Protecção Integrada ( óleo de Verão EO Soleol, Verol, Pomorl )

A Ceratitis capitata uma mosca da família dos tefritídeos, de origem africana, mas introduzida nos pomares do Mediterrâneo e no Portugal, dentre outras regiões; de coloração geral pardo-amarelada, com diversas manchas e linhas pretas pelo tórax e asas. Também conhecida pelos nomes mosca-das-frutas-do-mediterrâneo, mosca-do-mediterrâneo e mosca-rajada.Produtos aconselhados em protecção integrada Insecticidas

A larva alimenta principalmente de maçã e ameixa, mas também pode atacar a amêndoa. Causa desfolha mais ou menos acentuada, principalmente na extremidade da folhagem da árvore. Quando a desfolha é intensa compromete o crescimento da fruta e causa queda prematura dos frutos. A importância dos estragos varia consideravelmente de ano para ano e manifestam-se particularmente em pomares mais velhos.Produtos aconselhados em protecção integrada Insecticidas

A actividade alimentar da praga ocorre sobre as folhas, através de uma armadura bucal do tipo picador-sugador, onde é extraído o conteúdo das células da epiderme, o que provoca a entrada de ar pelo orifício de perfuração. Quando ocorrem fortes ataques da praga, as folhas adquirem um aspecto prateado que, após a morte das células, se transforma em tonalidade bronzeada ou acastanhada. Esta sintomatologia, provocada pela morte das células da epiderme, vai condicionar a eficiência fotossintética e a transpiração da planta, conduzindo por isso a estragos ou prejuízos de difícil avaliação.Produtos aconselhados em protecção integrada Insecticidas

A 1ª geração ataca frutos enquanto a 2ª e 3ª comem a polpa em volta do caroço. Durante a formação da galeria, a larva liberta excrementos, o que provoca uma reacção da planta através da produção de uma exsudação gomosa, levando em certos casos à morte da planta. Os estragos são essencialmente provocados pelas 2ª e 3ª gerações. Nas variedades tardias, os estragos são geralmente pouco visíveis, movimentando-se a larva na direcção do caroço, sem que haja qualquer perfuração visível. Já nos rebentos, os prejuízos podem ser importantes em viveiro ou em enxertia de escudo, em Setembro. Produtos Aconselhados em Protecção Integrada ,(substância activa clorpirifos- Dursban,(fenoxicarbe -Insegar .

Medidas de profilaxia A luta é obrigatória contra esta praga, sujeita a quarentena. A cochonilha de São José tem muitos inimigos naturais: micro-himenópteros e várias joaninhas mas a sua contribuição é geralmente insuficiente no caso de pomares infestados. Os tratamentos de finais de Inverno são os mais eficientes (momentos nos quais as cochonilhas activam o seu metabolismo). Durante o período de vegetação, são vulneráveis quando são móveis. A enxameação da primeira geração em Maio-Junho é o melhor momento para realizar tratamentos em vegetação.Produtos Aconselhados em Protecção Integrada, Insegar Cortilan

Os ataques são muito severos na ameixeira e pouco menos severos no pessegueiro. Surgem dispersas pelo limbo das folhas pequenas manchas arredondadas, (um pouco irregulares, no damasqueiro, cerejeira e ameixeira e mais regulares no pessegueiro e na amendoeira) de cor alaranjada, acinzentada, e ligeiramente avermelhada, levemente angulosas que secam e caiem ficando o limbo perfurado. Realizar uma aplicação à queda das folhas usando a concentração mais elevada. Repetir ao entumescimento dos gomos usando a concentração mais baixa. Os tratamentos seguintes devem ser realizados com ( Fungicida cúprico ) Cobre

Os frutos atacados pelo fungo podem deteriorarem-se totalmente ao fim de poucos dias, permanecendo na árvore ou caindo ao solo. O mais comum é que os frutos caiam ao solo após terem sido infectados e se decomponham pela acção de fungos saprófitas e de bactérias. Enquanto que, os frutos que permanecem na árvore rapidamente mumificam e quando caiem ao solo não são afectados pelos microorganismos do solo permitindo a persistência do fungo (micélio) durante 2 ou mais anos no solo.Produtos Aconselhados em Protecção Integrada cobre (sulfato Cu tribásico), Nunca aplicar após a rebentação, enxofre-Tratamento antes da floração, hidróxido de cobre-Nunca aplicar após a rebentação

A Sphaerotheca pannosa ataca frutos da ameixeira enquanto Podosphaera tridactyla ataca as folhas. Uma espécie não identificada, possivelmente de Podosphaera, ataca frutos e folhas de determinadas variedades da ameixa (Red Beaut e Black Beaut) na Primavera; outras variedades também podem ser afectadas em certos anos.Produtos Aconselhados em Protecção Integrada enxofre-Tratamento antes da floração.

O controlo da lepra deverá ser realizado mediante uma pulverização com fungicidas homologados nos finais de Outono e depois da queda das folhas ou no início da Primavera e antes do inchamento dos gomos foliares.Produtos Aconselhados em Protecção Integrada cobre (sulfato Cu tribásico), Nunca aplicar após a rebentação, enxofre-Tratamento antes da floração, hidróxido de cobre-Nunca aplicar após a rebentação